quarta-feira, 6 de novembro de 2013
"Eu diria: menina, amar a dúvida, o silêncio, a ingratidão, o fim, o
atraso, a invenção, a lacuna, o pode ser, as hipóteses, a não resposta, a
raiva, o absurdo, o não, a impossibilidade, o depois que foi, o antes
de chegar, o difícil, o pode não; amar essas coisas menina é amar o
mistério e não um homem. Amar um homem não é o telefone que não toca, é o
telefone que toca e ele tá daquele jeito que te irrita justamente
porque está irritado com você e você desliga logo e ele liga de novo e
vocês morrem de rir. Ah, e aí vai dando certo. Foi e foi e foi e cá
estamos."